Roupas, sapatos, bolsas e acessórios, comprar esses artigos faz a cabeça de muitas mulheres. Se puderem comprar mais barato, aí é que elas praticamente vão à loucura. Só que as liquidações acontecem geralmente duas vezes por ano, mas e depois delas o que fazer? Essa é a idéia inicial dos brechós, negociar peças em bom estado por um preço justo, já que em geral são itens usados.
A procura por brechós é maior do que muita gente imagina. O que movimenta esse mercado é o fato de poder adquirir peças baratas e muitas vezes exclusivas que podem dar um up ao guarda-roupa com pouco investimento. Vale ressaltar, que nem só de boas peças vive um brechó, é possível encontrar também camisas de campanhas eleitorais sendo vendidas por R$0,50. Ainda assim, é válido garimpar mercadorias em meio a tantos itens empoeirados.
Por ser difícil encontrar bons bazares em suas cidades, a opção de muitas garotas passou a ser os brechós online. Que nada mais são que lojas virtuais. As donas geralmente são meninas com interesse em se desfazer de algumas peças sem uso, ou pouco usadas em seus guarda-roupas, por um preço razoável.
A estudante de Gastronomia Aline Pereira do Nascimento, 22 anos, é de Vila Velha, e há poucos meses é dona de um perfil no site de relacionamentos Orkut, o Bazar Capixaba. Aline não foge a regra, é mais uma garota que estava com o armário abarrotado de roupas sem utilidade, “após ver alguns perfis de brechós no Orkut resolvi arriscar e abrir o meu. Foi a maneira que encontrei de renovar meu guarda-roupa e ganhar uma graninha”, afirma ela.
Segundo algumas proprietárias, na maioria das vezes quem faz uso das compras virtuais são jovens apaixonadas por moda, que optam por mercadorias que vão do clássico ao mais moderno, mas desde que com cara de novo. Em geral essas clientes estão cientes do perigo da compra as escuras, mas cedem pela praticidade e economia.
Claro que às vezes acontece de alguém se arrepender de uma compra, como já ocorreu com a universitária Cíntia Santos, 25 anos, que comprou um vestido e ficou grande. “Mas sei que a culpa não foi da vendedora, assim como acontece em compras nas lojas, nos brechós também estamos sujeitas a fazer compras erradas”, diz a estudante.
Um bom exemplo de compradora satisfeita é a estudante de Direito, Vivian Bragatto, 22 anos, que é viciada em acessórios, e costuma adquirir muitas peças nos brechós online. “Já comprei alguns óculos, brincos, blusas, e sempre dei sorte com minhas aquisições. Desde o atendimento até a mercadoria final, eu com certeza recomendo os brechós”.
As transações acontecem praticamente da mesma maneira, as donas dos brechós vão postando fotos de suas peças nos álbuns, informando tamanho, preço, marca, detalhes como possíveis defeitinhos, e instruções de compra, aí as interessadas entram em contato para que assim se inicie a negociação. Compra fechada, o depósito é feito, logo após a confirmação a mercadoria é enviada por Sedex ou PAC, e o número da encomenda é fornecido para que o comprador possa rastrear o produto pelo site dos correios. Passado alguns dias, estão as duas felizes, uma pela venda, e outra pela compra. Esse é o mundo dos brechós virtuais.
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Confira aqui o vídeo de uma matéria feita pelo Jornal do SBT sobre brechós online.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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4 comentários:
Nem li!
brechós, ditando moda desde 1800 e bolinhas.
Ain vc mudou o título? Nem lembro direito do primeiro mas era mais legal. E cortou texto né! Aê jornalistona de A Tribuna. Da próxima capricha nos esguichos de sangua 'a la' Tarantino.
Cara, já comprei até sapato num preço ótemo e nunca me arrepndi, ahhhh mentira teve um colar de 15 mirréis que era uma merda... mas enfim... rs
Beijundas
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